A educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda.” Paulo Freire

sábado, 24 de julho de 2010

Texto de reflexão

Sementes


Um homem morava numa grande cidade e trabalhava numa Fábrica um pouco distante. Viajava todos os dias cinqüenta minutos de ônibus, para ir trabalhar.
Na parada seguinte entrava uma senhora que procurava sempre sentar perto da janela.
Ela abria a bolsa, pegava um pacotinho e passava toda a viagem jogando alguma coisa pela janela do ônibus.
A cena se repetia sempre. Um dia, curioso o homem lhe perguntou o que ela jogava pela janela.
-jogo sementes!—respondeu.
-sementes? Sementes de quê?
-De flores. É que eu olho pela janela e vejo a estrada totalmente deserta...ficaria muito feliz em viajar contemplando flores coloridas por todo o caminho. Imagine como seria lindo!
-É uma ilusão: as sementes caem no asfalto, são esmagadas pelos pneus dos automóveis, comidas pelas aves...e você acredita mesmo que essas flores nascerão á beira da estrada?
-Eu acredito meu filho. Mesmo que muitas sementes se percam algumas acabarão caindo na terra e com o tempo nascerão.
-Mas isso é impossível! Como poderão crescer? Elas necessitam de água...
-Ah, eu faço a minha parte- respondeu a senhora -sempre temos dias de chuva. Se eu não jogar as sementes, estas flores jamais terão a oportunidade de nascer!!!
Dizendo isso a velhinha se girou pra a janela e recomeçou o seu “trabalho”.
O homem desceu pouco depois, pensando consigo mesmo que aquela senhora era um pouco “biruta”.
O tempo passou.
Um dia, no mesmo ônibus sentado na janela, o homem levantou os olhos para olhar para fora e viu lindas flores á beira da estrada...muitas flores.
A paisagem era colorida, perfumada e bela !
O homem se lembrou da velhinha. Levantou-se e perguntou ao cobrador do ônibus, que conhecia a todos:
-Aquela velinha, que jogava as sementes, onde está?
-Faleceu de pneumonia no mês passado.
O homem voltou ao seu lugar e continuou a contemplar a belíssima paisagem da janela.
-O dizer as flores nasceram mesmo!-pensou- mas pra que serviu tanto trabalho da velhinha? A pobrezinha morreu e nem pode ver esta beleza!
No mesmo instante, o homem, ouviu risadas de uma menina. No assento da frente uma menina apontava o dedinho e entusiasmada dizia:
-Veja papai, que maravilha! Quantas flores pela estrada...como se chama estas flores?
Então o homem entendeu o que a velinha tinha feito.
Mesmo que não estivesse ali para contemplar as flores que havia plantado, a velinha deveria está feliz. Afinal, tinha dado um belíssimo presente ás pessoas!
No dia seguinte, o homem entrou no ônibus, se sentou perto da janela e tirou um pacotinho de sementes do bolso...
Cuidar do meio ambiente, às vezes, requer atitudes simples. E você está fazendo a sua parte?

QUEM SOMOS?





A escola Cel. Pinheiro Junior, está situada na Rua Mário Nogueira nº 326, no Bairro Centro, é tida como a pioneira no município. Foi fundada no ano de1937. Segundo dados da própria comunidade seu nome se deu em homenagem ao Coronel a quem comprou a escola, que antes era nomeada Escola Reunida Cônego welises.
Em 1968, o grupo escolar passou a pertencer ao Estado, sob a responsabilidade da Seduc, com a denominação de Escola Estadual Coronel Pinheiro Junior, com funcionamento de classe regular de 1ª a 4ª séries. Após várias reformas passou a funcionar o ensino de 5ª e 6ª séries e posteriormente o ensino médio.
Já em 2005, em meados de outubro, com a Municipalização, as modalidades de Ensino da Escola Cel. Pinheiro Júnior sofreu mais modificações: o Ensino Fundamental passou a ser responsabilidade do Município, ficando a cargo do Estado, o Ensino Médio, porem ambos funcionando no mesmo prédio, sendo instituídos dois diretores, um para o Ensino Fundamental e outro para o Ensino Médio.
A estrutura física da escola dispõe de 17(dezessete) dependências, sendo 09(nove) salas de aulas, 02(duas) secretarias, sendo uma do médio e outra do fundamental, 01(uma) copa, 01(um) depósito, 01(uma) biblioteca, 03(três) banheiros (dois para alunos e um para professores), 01(uma) sala para professores e 01(um) laboratório de informática.
Desde sua fundação a escola contribui para a ascensão sócio-cultural do município, através do processo ensino-aprendizagem desenvolvido no seu contexto sócio-histórico.
Atualmente, a modalidade do Ensino Fundamental tem como diretora Antonia Maria Brito e Coordenação Pedagogica Rosália Galvão e funciona com 09 turmas de 5ª a 8ª serie.


DIRETORA DA ESCOLA

Professora Antonia Maria Brito, Graduada em Historia, pela Universidade Federal do Pará, especialista em Gestão Gestão Escolar.
Atua há dez anos como professora no municipio e há dois anos asumiu a direçaõ da Escola Cel. Pinheiro Júnior.





ESPAÇO DO PROFESSOR

SER PROFESSOR NOS DIAS ATUAIS...

Será que ser professor nos dias atuais é ter uma profissão diferente daquela que em outras décadas era considerado como ser “professor”? São profissões diferentes? Dentro da nossa cultura educacional são sim, mas se uma análise mais criteriosa for promovida, ao analisar tais resultados veremos que são profissões que se cruzam, em especial quando temos que nos tempos atuais ser um professor exige também do profissional, antes de mais nada, ser um verdadeiro pesquisador!
O professor ainda há poucos anos poderia facilmente ser definido como o profissional que ensina, ministra, relaciona ou instrumentaliza os alunos para as aulas ou cursos em todos os níveis educacionais, segundo várias concepções que não pretende-se penetrar no momento.
Na nossa sociedade o professor é visto como aquele que coloca em prática o que dizem os pesquisadores, estes que seriam aqueles que seguem modelos clássicos, desconhecendo a prática da sala de aula.
O pesquisador, como aquele que exerce a atividade de busca e reunião das informações sobre um determinado problema ou assunto para então analisá-las utilizando-se do método científico com a intenção de aumentar o conhecimento de determinado assunto ou até mesmo descobrir algo que seja novo e relevante.
Mas como definir o professor-pesquisador?
Quando um professor é também um pesquisador (e o inverso também se faz verdadeiro) este profissional altamente especializado agrega ao seu currículo um forte ponto positivo, pois consegue aliar prática e teoria, fator que merece sempre um poto de destaque. Temos assim que alguns doutrinadores defendem a interação da prática (do professor) com a teoria (do pesquisador) e dentre eles podemos destacar nomes como Pedro Demo, Marli André, Zeichner, embora temos que cada um visualiza o todo sob sua própria ótica.
E embora muitas sejam as teorias que pretendem abarcar tal conceito, em uma visão mais tradicional o professor-pesquisador deve assumir dentre muitas outras, algumas características fundamentais:
Especializar-se em metodologia de pesquisa.
Conhecer estratégias de ensino.
Aprofundar sua leitura sobre os temas que dizem respeito ao seu eixo de interesse, sem nunca esquecer de que outras áreas devem ser sempre exploradas.
Aprimorar reiteradamente suas competências e técnicas de ensino.
Ser consciente sobre os problemas recorrentes do universo da sala de aula e ser capaz de resolvê-los;
Quando da prática docente, ser capaz de relativizar a experiência prática com as teorias científicas apresentadas.
Assim, todo pesquisador deve experimentar o ambiente da aula, ou seja, fazer dela um laboratório próprio, abrindo assim os olhos dos seus alunos para as possibilidades científicas que fazem o entorno dos conceitos que estão sendo transmitidos.
Por outro lado, o professor também deve ser capaz de desenvolver a pesquisa como meio para validar os conhecimentos, conceitos e habilidades que serão apresentados em sala de aula, inclusive permitindo a aproximação do discente com a pesquisa.
Temos que a possibilidade da associação das atribuições dessas atividades e a literatura que trata sobre a formação do professor-pesquisador vêm crescendo em volume de discussões.
Existe um grupo que defende a idéia de que a atividade de ensinar é distinta da atividade de pesquisar e devem ser desenvolvidas em formações diferentes, como os que afirmam que:
[...] o professor e o pesquisador têm trajetórias profissionais distintas e, portanto, a formação desses profissionais deve estar voltada para o desenvolvimento de competências compatíveis com o exercício de cada uma dessas funções (SANTOS, 2004, p.14).
Por outro lado, há aqueles que são:
[...] defensores da pesquisa como elemento essencial no trabalho docente e, conseqüentemente, nesta visão, os cursos de formação docente devem voltar seus currículos para a preparação dos professores para o exercício dessa atividade (SANTOS, 2004, p.15).

Devemos considerar que a preocupação com a formação do professor-pesquisador e sua futura atuação estaria fundamentada na intenção de tirar a educação apenas da transmissão do conhecimento já formulado, e que a pesquisa iria possibilitar aos professores o exercício prático com os alunos que vise à formulação de novos conhecimentos ou o questionamento dos já existentes.
Questão que ainda persiste sobre a necessidade de sabermos associar o trabalho docente com a pesquisa, frente às grandes dificuldades encontradas na realidade das práticas da educação escolar brasileira em todos os seus níveis e diante de suas particularidades robustece as críticas contra tal paradigma. Essas circunstâncias não podem ser abandonadas e devem ser analisadas exaustivamente, antes de se atribuir e exigir novas funções ou uma mudança de postura dos professores que já lecionam nas salas de aula de todo o País.
A reflexão sobre a prática se mostra assim de fundamental importância, pois é deste ponto que o professor poderá refletir sobre tais questionamentos que não devem se limitar ao foro íntimo, criando condições do docente modificar suas ações, podendo assim fazer jus a grande responsabilidade que lhe é cada vez mais atribuída, contudo, temos que se inúmeras críticas se fazem a tal paradigma, devemos firmar posição sobre aquilo que não poderá ser retirado pelos defensores da dissociação entre o professor e o pesquisador, que é o espírito de investigação.
Portanto, temos que ser um professor, nos dias atuais, exige de cada profissional uma redefinição de seu papel enquanto professor, que deve aprender a analisar o meio em que vive, a fim de permitir-lhe entendê-lo e transformá-lo, permitindo assim um processo de ensino-aprendizagem impregnado pelo caráter inclusivo e formativo, e especialmente por ser socialmente desejável.Fonte: http://www.webartigos.com/articles/32007/1/O-que-e-ser-um-professor-nos-dias-atuais-/pagina1.html#ixzz0unQAK1tW

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO




O
O PPP (Projeto Político e Pedagógico) é a “alma” da escola. É através dele que definimos os “caminhos” a trilhar em busca da qualidade educacional.
Como defende o teórico Vasconcellos(1996) o PPP só é válido quando nasce da realidade e do coletivo da escola.
É tentando fazer como manda o “figurino” que já realizamos reuniões com os pais, alunos, professores e funcionários em geral.
Este documento que visa organizar as ações pedagógicas da escola ainda está sendo elaborado. Convocamos os pais e membros da comunidade a participar de forma mais efetiva desta construção.

OS PROJETOS EDUCATIVOS




Projeto meio ambiente
"Cidadania começa em casa”. Foi a partir dessa idéia, que o projeto Meio ambiente deste ano se voltou para o cuidado com o próprio espaço escolar.
Assim sendo, a metodologia do projeto se pautou no desenvolvimento de diversas atividades. Sendo que cada turma, na responsabilidade de dois professores, executaram uma tarefa, ficando assim:
4° serie:Recolhimento do lixo durante a Semana e montagem de murais educativos.
5° serie: oficina de reciclagem construção de porta giz e guarda trecos.
6° serie: Observação do cotidiano da escola e montagem de um relatório, enfatizando a falta de educação ambiental no espaço escolar, também sugerindo algumas atitudes.
7° serie: Pintura de painéis na parede da Escola com desenhos e frases sobre educação Ambiental.
8° serie: Plantação de mudas e identificação das plantas (placas) com os nomes científicos.
A culminância aconteceu no dia 04/06/2010,
pela manhã, na escola. Houve palestra com o coordenador de Educação Ambiental da SEMED
e um técnico em jardinagem. Também houve a socialização, entre as turmas, das atividades desenvolvidas.

O resultado foi gratificante. Os alunos interagiram um com os outros, desenvolvendo sua oralidade e partilhando suas experiências.

Agradecemos a participação e empenho de todos os professores e alunos.
Que o cuidado com o espaço em que vivemos
seja uma prática diária em nossas vidas!